5ª Edição 2018

Edição

#5

Para celebrar a arte, para comemorar a diversidade e os encontros. Esse foi o espírito da quinta edição do Festival Concreto – Festival Internacional de Arte Urbana, em mais um ano resistindo como ação cultural relevante no calendário nacional. Entre 16 e 24 de novembro de 2018, em Fortaleza, as intervenções e demais atividades foram concentradas no centro da cidade. Centralidade, mas é também periferia, é a Arte Urbana encontrando novos e velhos fluxos, caminhadas, trajetos, atalhos, convidando para ocupar ainda mais, para ressignificar esse lugar já tão presente, que é tão a nossa cara.

Em 2018, o Concreto instigou os passantes do Centro, o coração de Fortaleza, a estar, participar, se envolver, subir trincheiras, fazer barricadas com arte e cultura, com tinta, com pintura, com intervenções, com sons. Sua abertura ocorreu na Casa Barão de Camocim, casarão histórico da cidade que recebeu a energia e resistência do Concreto em seu recente retorno à lista de pontos culturais de Fortaleza. Na ocasião, houve o lançamento da exposição solo ‘Dhamma’, de Narcélio Grud, que apresentou obras interativas com efeitos ópticos e sonoros em novas experimentações.

Além da agenda especial, as ações formativas seguiram seu fluxo - debates, rodas de conversa, palestras com artistas e convidados(as) sobre temas como arte, desafios, design, conceito, momentos para trocas de saberes; conhecer mais o trabalho dos artistas, as histórias de vida, de criação e trajetos, entender mais sobre as políticas públicas, sobre arte e patrimônio. Guto Lacaz e Mônica Nador foram destaques do eixo de conhecimento desta edição.

Foram mais de 40 (quarenta) artistas nesse mix que inspira a multiplicidade do Concreto. Esta edição contou com muitos visitantes de primeira viagem ao Brasil, como foi o caso de Sat One (Alemanha), Root Rises (México) e Sabek (Espanha). Entre os nacionais e locais, o Wá Coletivo marcou presença trazendo o bordado na arte urbana diretamente do Cariri.

O Personagem

O número 5 é força motriz, impulso, mutação. Necessidade incontrolável de expansão, movimento e desapego.
Por isso, a escolha do feminino como o símbolo da edição #5 do Festival Concreto. Um elemento determinante e catalisador de transformações necessárias e urgentes.

Diego Maia

Festival Concreto em Imagens